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Confirmadas novas regras para financiamento imobiliário

O Ministério das Cidades, vinculado ao governo federal, anunciou uma inovação no financiamento imobiliário que promete beneficiar trabalhadores com carteira assinada a partir de março deste ano. A medida, chamada de “FGTS Futuro”, tem como objetivo facilitar o acesso à casa própria, especialmente para aqueles que participam do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, na faixa de renda 1.

Atualmente, os trabalhadores podem utilizar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para amortizar o valor do financiamento ou como entrada na aquisição do imóvel. 

Com a nova modalidade, as próximas parcelas do FGTS também poderão ser empregadas para reduzir o montante do financiamento, proporcionando uma espécie de “renda extra” ao trabalhador de baixa renda.

Conheça o FGTS Futuro

O processo do FGTS Futuro será inicialmente direcionado aos beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, focando na faixa de renda 1, que engloba famílias com renda mensal de até R$ 2.640. 

Entretanto, há a possibilidade de que a iniciativa seja estendida a famílias com renda superior a esse limite, ampliando o acesso ao benefício.

O funcionamento do FGTS Futuro no financiamento imobiliário será simples e eficaz. Ao contratar o financiamento, o trabalhador poderá indicar o interesse em incluir os valores futuros do FGTS como parte de sua renda adicional. 

Essa quantia, correspondente a 8% do salário do trabalhador, será considerada como rendimento na simulação do financiamento.

O processo seguirá os seguintes passos:

  • O banco consultará o valor mensal depositado na conta do FGTS do trabalhador;
  • A quantia será adicionada como renda do trabalhador na simulação do financiamento;
  • O valor depositado pelo empregador no FGTS será abatido do montante da prestação do financiamento;
  • Caso o trabalhador aprove a medida, a Caixa efetuará a transferência direta para o banco financiador, utilizando o depósito feito pelo empregador para reduzir a parcela do financiamento.

O modelo assemelha-se a um consignado, proporcionando ao trabalhador de baixa renda um aumento no seu poder de compra. Com essa iniciativa, o governo visa tornar o sonho da casa própria mais acessível, principalmente para aqueles que enfrentam desafios financeiros.

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