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PIX Automático ganha destaque e pode substituir débito em conta em 2024

O Banco Central divulgou recentemente que o Pix, sistema de pagamentos instantâneos no Brasil, está se tornando cada vez mais popular. Em 2022, houve 2,9 bilhões de transações Pix, um aumento de 107% em relação a 2021, quando foram registradas 1,4 bilhão de transações.

Além disso, uma nova modalidade chamada Pix Automático está em desenvolvimento, com consultas públicas em andamento. Essa nova funcionalidade permitirá agendamento de transações, visando ampliar o acesso da população aos serviços bancários, de acordo com especialistas.

A advogada Mariana Prado Lisboa, especializada em Regulatório e Meios de Pagamento, explica que o Pix Automático será adotado por empresas de serviços públicos e aquelas que oferecem produtos ou serviços com pagamentos recorrentes, como instituições de ensino, academias, serviços de streaming, planos de saúde, seguros, condomínios, clubes e operações de crédito.

Ela enfatiza que o uso do Pix nessas novas situações é uma tendência irreversível, pois a população já aderiu ao sistema, confia nele e espera benefícios como redução de custos e uma melhor experiência para quem paga e recebe os valores.

Pix Automático

O advogado Marcelo Godke, especializado em Direito Bancário, menciona que o Pix Automático permitirá aos consumidores agendar pagamentos de contas regulares, substituindo o débito automático em conta convencional.

Isso significa que as pessoas poderão programar o pagamento de faturas de cartão de crédito ou serviços mensais, que atualmente são pagos instantaneamente via Pix, sem a opção de agendamento. Com o Pix Automático, os pagamentos recorrentes poderão ser agendados com antecedência.

Pix também offline

O Pix offline é uma modalidade futura do sistema que permitirá pagamentos em locais onde a conexão à internet é limitada, como pedágios e transporte público. Mariana Prado Lisboa destaca que essa medida está na agenda futura do Banco Central devido à falta de acesso à internet em algumas regiões do Brasil, o que impede a utilização do Pix. Essa funcionalidade melhora praças de pedágio e rodovias, proporcionando mais eficiência e uma melhor experiência para os usuários.

Marcelo Godke considera esse movimento uma evolução natural, já que o Pix tende a substituir os cartões de débito em pagamentos de pequenas quantias, como pedágios e tarifas de transporte. Ele também destaca que o Banco Central não esperava que essa mudança ocorresse tão rapidamente.

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