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Lula bate o martelo e libera R$ 2.824 para 434 mil trabalhadores gaúchos

O governo federal anunciou nesta quinta-feira que vai pagar duas parcelas do salário mínimo, totalizando R$2.824, para até 434 mil trabalhadores dos municípios atingidos pela recente catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul. A medida, apresentada durante uma cerimônia na região do Vale do Taquari, visa fornecer alívio financeiro aos afetados pelas inundações.

Os beneficiários incluem cerca de 326 mil trabalhadores com carteira assinada, 40 mil trabalhadores domésticos, 36 mil estagiários e 27 mil pescadores artesanais. Para que o pagamento seja efetivado, as empresas precisam aderir ao programa. Além disso, a medida provisória assinada pelo presidente Lula assegura a manutenção do emprego desses trabalhadores por mais quatro meses sem redução salarial.

Durante o evento, que não contou com a presença do governador Eduardo Leite, o ministro do Trabalho e Emprego, Luís Marinho, destacou que a ajuda se estenderá a todos os trabalhadores formais nas áreas afetadas pela inundação, não apenas nos municípios declarados em estado de calamidade ou emergência.

Outra medida anunciada foi o aumento do número de famílias gaúchas aptas a receber o Auxílio Reconstrução, no valor de R$5,1 mil, pago via PIX. Além disso, Lula assinou uma medida provisória que garante uma parcela extra de R$124 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para cidades que ainda não receberam esse auxílio.

A ausência de Eduardo Leite na cerimônia foi notada, sendo justificada por uma reunião com uma comitiva de holandeses sobre gestão de riscos e desastres climáticos. A relação entre o governador e o governo federal tem sido tensa, com divergências públicas sobre a resposta à crise no estado.

Lula enfatizou a necessidade de atualizar os protocolos de resposta a desastres, adaptando-os às condições extremas que ocorreram no Rio Grande do Sul. Ele também reafirmou o compromisso de agir rapidamente para ajudar a população, sem desrespeitar as regulamentações e leis existentes.

Essas ações se somam a outras iniciativas recentes do governo, como novas linhas de financiamento para empresas e agricultores, ampliando o apoio necessário para a recuperação do estado.

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