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Índice de Confiança do Consumidor volta a subir e traz projeções animadoras

Nesta quarta-feira (24), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou dados que apontam para um aumento no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) brasileiro, alcançando 93,2 pontos em abril. Este valor representa um crescimento de 1,9 ponto em relação aos 91,3 pontos registrados no mês anterior, marcando uma retomada após seis quedas consecutivas.

Segundo Anna Carolina Gouveia, economista do FGV/Ibre, a elevação da confiança neste mês foi impulsionada, principalmente, pelas expectativas para o futuro próximo, enquanto a percepção sobre a situação atual permaneceu praticamente estável entre março e abril.

O avanço da confiança foi particularmente significativo entre as faixas de renda mais baixas, com destaque para a faixa 1, com renda de até R$ 2.100,00.

O que diz a especialista?

Anna Carolina ainda comentou em nota que a segunda alta consecutiva sugere uma possível reversão da desaceleração iniciada no último trimestre do ano passado, com indicador de situação financeira futura sendo o principal impulsionador dessa melhora.

Porém, com as limitações financeiras enfrentadas por muitas famílias, ainda é cedo para confirmar tendências de recuperação da confiança do consumidor nos próximos meses.

O Índice de Expectativas (IE) apresentou um aumento de 3,1 pontos, atingindo 102,2 pontos, o maior nível desde dezembro de 2023. 

Enquanto isso, o Índice da Situação Atual (ISA) registrou uma pequena queda de 0,1 ponto, chegando a 80,6 pontos, após dois meses consecutivos de alta.

Aumento da confiança dos consumidores

Dentre os componentes do ICC, o índice que mede as perspectivas para as finanças futuras das famílias foi o que mais contribuiu para o aumento da confiança, avançando 5,4 pontos e atingindo 106,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2023 (107,5 pontos).

Houve também um aumento nas perspectivas sobre a situação futura da economia, com alta de 2,4 pontos, alcançando 113,0 pontos, e no ímpeto de compras de bens duráveis, que subiu 1,3 ponto, chegando a 87,1 pontos, após uma forte queda no mês anterior.

Uma queda nas avaliações sobre o momento atual foi influenciada pela percepção das finanças pessoais das famílias, com uma queda de 0,7 ponto, chegando a 69,2 pontos. 

Por outro lado, a avaliação sobre a economia local registrou aumento pelo segundo mês consecutivo, alcançando agora 92,3 pontos, um aumento de 0,5 ponto em relação ao mês anterior.

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