Daniel Alves foi solto após 14 meses na prisão em Barcelona. O atleta foi liberto no dia 25 de março, mediante o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros, que equivale a cerca de R$ 5,4 milhões. O advogado Angel Vazquez, com licenciatura para atuar no Brasil e na Espanha, disse que independente do desfecho do processo judicial, esse valor será devolvido ao jogador.
Isso acontece devido uma decisão anterior de negar a liberdade provisória fora do jogador, pois a Justiça alegou ter um alto risco de fuga, dada a capacidade econômica substancial de Alves.
Vazquez esclareceu que a partir do momento em que o jogador é colocado em liberdade provisória, com medidas restritivas, ele precisa comparecer obrigatoriamente de forma semanal ao tribunal, assim os julgadores entendem que o risco de fuga foi reduzido.
Sobre a fiança
Ainda segundo o advogado, a fiança existe para que Daniel Alves cumpra com todas as condições impostas para a sua liberdade provisória. Se condenado, qualquer indenização determinada pela Justiça, será descontada do montante depositado como fiança. O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha confirmou que a fiança foi depositada de forma correta.
Anteriormente, a defesa de Alves havia tentado obter liberdade condicional mediante o pagamento de 50 mil euros, mas a solicitação foi respondida com uma fiança majorada em 1 milhão de euros, além de medidas restritivas adicionais.
Fonte do pagamento
A fonte do pagamento utilizado pelo jogador ainda não foi confirmada. Na semana anterior, o pai de Neymar, colega de equipe de Alves no Al-Hilal, negou veementemente ter fornecido ou emprestado qualquer quantia para auxiliar Alves no pagamento da fiança.
As condições para a liberdade provisória de Alves incluem o depósito da mencionada fiança milionária, a retirada de seus passaportes brasileiro e espanhol, a proibição de se aproximar ou comunicar com a vítima por nove anos e seis meses, a obrigação de permanecer na Espanha e a apresentação semanal ao tribunal de Barcelona.