A reforma da Previdência, que entrou em vigor em 13 de novembro de 2019, trouxe mudanças significativas nas regras para a aposentadoria pelo INSS. Para quem começou a contribuir com a Previdência Social após essa data, é fundamental compreender as novas diretrizes para garantir a aposentadoria.
Mulheres que iniciaram suas contribuições após a reforma agora precisam atingir a idade mínima de 62 anos para se aposentar, enquanto os homens devem completar 65 anos. Além disso, é necessário acumular um período mínimo de contribuição, que é de 15 anos para mulheres e 20 anos para homens.
Uma das maiores mudanças foi o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, que era uma opção anterior à reforma. Agora, todos os segurados precisam cumprir os requisitos de idade mínima e tempo de contribuição. As regras de transição, que facilitavam a aposentadoria para aqueles que estavam prestes a se aposentar antes da reforma, não se aplicam a quem começou a contribuir após essa data.
Essas alterações afetam diretamente o cálculo do benefício. A média salarial considerada é baseada em todos os salários desde julho de 1994. No entanto, o segurado receberá apenas 60% desse valor, acrescido de 2% por cada ano adicional de contribuição. Portanto, para alcançar 100% da média salarial, uma mulher deve contribuir por no mínimo 35 anos, enquanto um homem precisa contribuir por pelo menos 40 anos.
A reforma também tornou mais desafiada a obtenção da aposentadoria especial, que agora requer idade mínima como critério. Além disso, a conversão de tempo especial em tempo comum, para atividades realizadas após 13 de novembro de 2019, foi eliminada, o que reduz o tempo de contribuição para aqueles que trabalham em ambientes prejudiciais à saúde.
É importante para os trabalhadores que começaram a contribuir após a reforma da Previdência entenderem essas mudanças e planejarem sua aposentadoria de acordo com as novas regras. A antecipação e o planejamento adequado são essenciais para garantir a segurança financeira no futuro.