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Brasil liberou R$ 1,2 trilhão para pagar benefícios sociais nos últimos 5 anos

Um estudo recente revela que o Brasil distribuiu mais de R$ 1,192 trilhão em valores corrigidos pela inflação à população mais necessitada desde 2019, por meio de seus principais programas sociais, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o extinto Auxílio Emergencial.

Uma parcela significativa desse montante, equivalente a um terço, foi distribuída através do Auxílio Emergencial durante o ápice da pandemia de coronavírus. O total desembolsado atingiu R$ 430 bilhões em valores correntes, distribuídos ao longo dos anos de 2020, 2021 e 2022.

  • 2020: R$ 360 bilhões;
  • 2021: R$ 67 bilhões;
  • 2022: R$ 3 bilhões.

Impacto Econômico e Social

O aumento substancial nos benefícios sociais teve repercussões notáveis na economia e na sociedade brasileira. Contrariando algumas expectativas, o mercado de trabalho formal não apenas manteve-se ativo, mas também registrou um crescimento concomitante à expansão dos benefícios sociais.

  • Desemprego: Houve uma queda significativa nas taxas de desemprego, embora o impacto preciso dos trabalhos por aplicativos nessa redução ainda não esteja totalmente esclarecido.
  • Extrema Pobreza: Os dados mais recentes indicam que o país alcançou os níveis mais baixos de extrema pobreza de sua história.

O economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, enfatiza que a expansão dos programas sociais, especialmente o Bolsa Família e o BPC, teve um impacto sem precedentes na redução da pobreza, culminando em resultados históricos em 2023.

Perspectivas Futuras

Com mais de 21 milhões de beneficiários do Bolsa Família e 5,8 milhões do BPC até fevereiro de 2024, a continuidade desses programas torna-se uma questão crucial. O aumento dos gastos sociais, embora tenha trazido avanços significativos, também levanta preocupações fiscais sobre a sustentabilidade a longo prazo.

Economistas debatem a eficácia e a melhor alocação desses recursos, enquanto o país enfrenta desafios políticos e econômicos. O crescimento econômico e a criação de empregos são apontados como elementos-chave para mitigar o impacto fiscal desses programas sociais de larga escala.

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