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Banco do Brasil e Americanas tomam atitude drástica e acabam com cartões de crédito

O Banco do Brasil e a Ame, fintech ligada à Americanas, anunciaram o rompimento do contrato para a emissão de cartões de crédito com a marca da varejista. A venda desses cartões foi interrompida no ano passado devido à crise enfrentada pela Americanas, causando impactos profundos na Ame.

O contrato entre as partes estava programado para se estender até 2030, mas será encerrado por meio de um distrato. A Americanas agora busca um novo parceiro, possivelmente uma empresa especializada em cartões de loja.

Apesar de a carteira de crédito envolvida no contrato representar apenas cerca de R$2 bilhões, uma fração mínima dos R$54,3 bilhões concedidos pelo BB através desse produto, o término do contrato não implicará no cancelamento dos cartões existentes, que continuarão sendo gerenciados pelo Banco do Brasil.

O Banco do Brasil, um dos maiores emissores de cartões do país, decidiu reduzir a emissão de cartões devido à crise da Americanas e está revisando seus acordos de emissão com empresas de varejo e consumo. Enquanto isso, na Ame, os efeitos da crise foram profundos, levando a ajustes significativos, incluindo a interrupção da concessão de crédito com capital próprio e mudanças na política de cashback, tornando o saldo dos clientes com validade limitada.

A Ame agora pretende operar como um shopping virtual, onde bancos e financeiras concederão crédito, incluindo produtos como antecipação do saque aniversário do INSS. O cartão de crédito da Ame seguirá operando com apenas um parceiro.

Tanto o Banco do Brasil quanto a Americanas se recusaram a comentar, citando cláusulas de confidencialidade do contrato.

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