Notas de dinheiro raras são cobiçadas por colecionadores em todo o mundo, incluindo o Brasil, onde uma nota de 5 reais pode valer até 2 mil reais.
A raridade está relacionada a um detalhe sutil: um asterisco antes do número de série, localizado no canto inferior da parte da frente da cédula. Identificar esse detalhe requer atenção e, às vezes, até o uso de uma lupa para uma análise minuciosa.
Raridade
Especialistas acreditam que o pequeno símbolo presente na nota de 5 reais pode ter sido um controle interno na produção, mas algumas delas acabaram sendo impressas e entraram em circulação. Devido à sua raridade, essa cédula se tornou altamente desejada por colecionadores, sendo negociada em fóruns e grupos especializados.
A versão mais valiosa da nota chega a valer 2 mil reais. Até a década de 90, notas com defeito na Casa da Moeda eram descartadas, tornando essa cédula de 5 reais com asterisco ainda mais rara. Seu valor varia dependendo do estado de conservação.
Na Casa da Moeda, as notas com erros eram identificadas e marcadas com um asterisco para indicar que precisavam ser substituídas, facilitando o processo de produção.
No entanto, em alguns casos, notas com asterisco acabaram entrando em circulação devido a erros na etapa final. Essas notas podem agora valer fortunas devido à sua raridade e valor para colecionadores.
O que é Casa da Moeda?
A Casa da Moeda do Brasil (CMB) é uma empresa pública ligada ao Ministério da Fazenda, fundada em 8 de março de 1694. Com 328 anos de existência, foi estabelecida no Brasil Colônia pelos governantes portugueses com o propósito de fabricar moedas usando o ouro das minerações locais.
Naquela época, a produção de ouro era significativa no Brasil, e o aumento do comércio gerava problemas monetários devido à falta de moedas locais.