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Racionamento de itens essenciais ocorre em supermercados após enchentes no RS

As recentes enchentes no Rio Grande do Sul começam a ter reflexos diretos no varejo de São Paulo, levando grandes redes de supermercados e atacarejos a racionar a venda de itens essenciais como arroz, feijão, leite e óleo de soja. A medida busca garantir a disponibilidade desses produtos para todos os consumidores, após as chuvas intensas que afetaram a produção agrícola no sul do Brasil.

Relatos de consumidores confirmam a limitação na compra desses produtos. Jair Andrade de Almeida, dono de um restaurante em São Paulo, foi surpreendido ao tentar comprar 30 fardos de arroz de 30 quilos em um atacarejo, mas só pôde levar dez. “Vou ter de percorrer outros atacarejos para ver se consigo mais 20 fardos”, afirmou.

Em outra loja, o pintor autônomo de veículos César Augusto Geraldo encontrou uma limitação de três pacotes de cinco quilos de arroz por cliente, o que não o impediu de comprar dois pacotes, suficientes para sua necessidade mensal. A preocupação dele é com a possibilidade de escassez futura, considerando que mais de 70% do arroz consumido no Brasil vem do Rio Grande do Sul.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) fez um alerta para que os consumidores evitem fazer estoques em casa, enfatizando que a medida de racionamento é para evitar desabastecimento generalizado. A entidade também informou que, até o momento, os estoques e operações de abastecimento do varejo permanecem normalizados, com diversas marcas, preços e promoções disponíveis tanto em lojas físicas quanto no e-commerce.

O GPA, empresa que controla as redes Pão de Açúcar e Extra, confirmou que estabeleceu limites para a compra de arroz, feijão, óleo de soja e leite, com o objetivo de assegurar que a população tenha acesso a esses produtos essenciais. No entanto, nas lojas visitadas pela reportagem, apesar das restrições, não há escassez e as prateleiras seguem cheias.

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