Com a crescente presença dos carros elétricos em nossas ruas, como o popular BYD Dolphin Mini que superou as vendas do Toyota Corolla no Brasil, surgem diversas dúvidas em relação à blindagem desses modelos inovadores. Um questionamento comum é se o peso adicional da blindagem impacta na autonomia dos veículos, bem como se torna mais vulneráveis. Outra pergunta frequente é sobre o custo desse serviço especializado.
A adição de materiais de blindagem, como mantas de aramida e polietileno de alta performance, pode aumentar em média 150 kg no peso total do carro elétrico. Esse peso adicional, segundo especialistas do ramo, compromete cerca de 10% da autonomia do veículo. Por exemplo, um Dolphin Mini com blindagem estrutural pode ver sua autonomia diminuir de 280 km para aproximadamente 252 km, de acordo com informações do Inmetro.
A complexidade da blindagem de carros elétricos vai além do peso extra. O processo demanda mão de obra especializada e cuidados específicos de segurança devido ao sistema elétrico do veículo. Toda essa atenção aos detalhes faz com que o tempo de blindagem para modelos eletrificados possa chegar a até 50 dias, o dobro do tempo necessário para veículos convencionais.
Em termos de custo, a blindagem de um carro elétrico pode ser consideravelmente mais cara do que a de um veículo tradicional. Enquanto a blindagem mais econômica em São Paulo parte de R$ 90 mil para um carro popular, o valor mínimo para um modelo elétrico pode atingir R$ 140 mil. Essa diferença de preço reflete as especificidades e os protocolos de segurança exigidos para garantir a integridade do veículo e dos ocupantes.
Com uma frota de mais de 30 mil carros blindados em 2023, o Brasil lidera o ranking mundial nesse segmento. O aumento de 13% em comparação ao ano anterior evidencia não só a relevância do serviço de blindagem, mas também a crescente procura por proteção veicular. A busca por
