A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (28), uma operação para investigar uma fraude envolvendo saques irregulares no FGTS de jogadores de futebol profissional. Entre as vítimas está o atacante peruano Paolo Guerrero, que teve mais de R$2,2 milhões desviados.
Em junho de 2022, um falso agente esportivo conseguiu sacar o valor na Caixa Econômica Federal utilizando documentos falsificados em nome de Guerrero. O montante foi inicialmente depositado em uma conta aberta com os documentos fraudulentos e, em seguida, transferido para uma empresa de marketing esportivo e agenciamento de carreira de jogadores de futebol, pertencente a um dos investigados.
A instituição bancária colaborou ativamente com as investigações, ajudando a Polícia Federal a rastrear o esquema fraudulento. De acordo com a PF, os responsáveis pela fraude responderão pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, uso de documento falso e associação criminosa. As penas para esses crimes podem chegar a até 20 anos de prisão.
Paolo Guerrero, que no Brasil teve passagens por Corinthians, Flamengo, Internacional e Avaí, atualmente defende o César Vallejo, do Peru. O jogador ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
A operação da Polícia Federal destaca a necessidade de maior segurança e fiscalização no sistema bancário para evitar que outras personalidades e cidadãos sejam vítimas de fraudes similares. O caso de Guerrero chama a atenção para a vulnerabilidade de atletas de alto perfil a esquemas criminosos sofisticados.
Com a colaboração da Caixa Econômica Federal, espera-se que os responsáveis sejam devidamente punidos e que o montante desviado seja recuperado, devolvendo ao jogador os valores que lhe foram roubados de forma tão audaciosa.