A Coluna Financeira é um site dinâmico e sem enrolação, com foco em cartões de crédito, financiamentos, empréstimos e programas sociais.

Mega satélite da China consegue filmar até 2 milhões de quilômetros e assusta outros países

Realizada pelo governo chinês em 2022, uma missão realizada permaneceu secreta até recentemente, e trouxe à tona um avanço significativo na tecnologia de observação espacial. O estudo, divulgado por um grupo de pesquisa, detalha a capacidade impressionante do satélite chinês Jilin-1 em monitorar um asteroide colossal, nomeado de 1994 PC1.

O objetivo principal da missão foi observar o asteroide 1994 PC1, localizado a cerca de 2 milhões de quilômetros da Terra, e avaliar seu potencial risco de colisão com o nosso planeta.

Tecnologia Avançada

Utilizando o satélite Jilin-1, um grupo de astrônomos chineses conseguiu coletar dados e fotografias da rocha espacial. Entre 17 e 21 de janeiro de 2022, os cientistas realizaram 51 observações do asteroide, para determinar sua trajetória. Felizmente, as análises confirmaram que o asteroide não representava ameaça de colisão com a Terra.

O Jilin-1, que faz parte de uma constelação de mais de 100 satélites, demonstrou capacidades extraordinárias ao realizar essa missão. Segundo o South China Morning Post (SCMP), o satélite precisa ajustar continuamente sua altitude para capturar imagens de pontos fixos na área de observação. 

Esta habilidade foi previamente utilizada para capturar eventos notáveis, como o lançamento de um foguete e o voo de um jato F-22.

Preocupação das Nações

A revelação das capacidades do Jilin-1 gerou preocupações em algumas nações, particularmente nos Estados Unidos, que temem que a tecnologia possa ser utilizada para fins militares além dos estudos científicos.

 Atualmente, a China afirma utilizar o satélite apenas para pesquisa e monitoramento espacial. No entanto, a precisão e o alcance do Jilin-1 levantaram questões sobre seu potencial uso em vigilância e outras aplicações estratégicas.

Comparação Tecnológica

Enquanto a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos EUA (NASA) estão desenvolvendo satélites com capacidades semelhantes, eles ainda não alcançaram o nível de desenvolvimento do Jilin-1. 

Os cientistas chineses planejam incorporar uma rede de radares terrestres à constelação de satélites para melhorar ainda mais a precisão na detecção de alvos. Em contraste, a maioria dos mais de 8 mil satélites dos Estados Unidos é utilizada principalmente para comunicação.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.