No podcast Inteligência Limitada de 25 de março, Márcia Fernandes compartilhou suas observações sobre a situação atual, destacando: “O que eu vejo de chuva… água, água, coisa desmoronando. Tem um momento muito pesado nas políticas”. Ela também enfatizou: “Vai ser pesado, vai ter encrenca, vai ter briga. O Brasil só melhora a partir de setembro. É um momento de oração”.
O Rio Grande do Sul enfrenta agora duas semanas desde a tragédia ocorrida no início de maio. No início desta segunda-feira, o lago Guaíba registrou novamente mais de 5 metros em Porto Alegre, após uma semana de declínio gradual.
Após um fim de semana de chuvas intensas, os especialistas alertam para mais precipitações ao longo da semana, a partir de quarta-feira, em um contexto já marcado pela elevação dos rios, ameaças de deslizamentos e a chegada do frio.
O governo estadual alerta que, devido ao volume de chuva das últimas 48 horas, os rios Caí e Taquari terão aumentos rápidos, alcançando a cota de inundação. Posteriormente, essas águas vão desaguar nos rios Jacuí e Guaíba.
Na Região Metropolitana, os rios continuam a subir, desaguando no Guaíba. O rio Sinos atingiu 6,07 metros em São Leopoldo, enquanto o Gravataí alcançou 5,86 metros na cidade homônima, ultrapassando a cota de inundação em ambos os casos.
A Lagoa dos Patos também está em níveis elevados, com previsão de mais aumento nos pontos monitorados das regiões costeiras ao longo da semana, conforme comunicado do governo. O canal São Gonçalo, em Pelotas, na Região Sul, atingiu 2,88 metros no domingo, igualando o nível da enchente de 1941. Nesta segunda-feira (13), a Lagoa dos Patos alcançou 2,37 metros em São Lourenço do Sul, ultrapassando a cota de inundação.
