Messi e Piqué são suspeitos de envolvimento em esquema de corrupção junto ao ex-presidente da federação espanhola, Luis Rubiales. Durante a pandemia, os jogadores, ainda no Barcelona, teriam solicitado a Rubiales uma compensação financeira devido à redução salarial decorrente da pandemia.
Segundo informações divulgadas pelo jornal espanhol The Objective, o plano envolveria desviar fundos da UEFA, com o ex-presidente negociando com o presidente da entidade, Aleksander Ceferin, por cerca de três meses.
A proposta de Rubiales incluía a reestruturação de 4% dos direitos de transmissão de jogos da UEFA para compensar atletas afetados pela crise sanitária. Reuniões foram realizadas entre os quatro envolvidos para elaborar o plano de redirecionamento de fundos.
Rubiales sugeriu ainda que Messi e Piqué enviassem camisas autografadas ao presidente da UEFA como forma de influenciar positivamente. As negociações ficaram paradas, com Ceferin prometendo uma resposta posterior e propondo nova reunião.
No entanto, Messi expressou preocupação com a confidencialidade das negociações, temendo possíveis questionamentos jurídicos e éticos. Fontes jurídicas consultadas pelo jornal afirmam que os jogadores podem responder por tráfico de influência, buscando uma compensação que os beneficiaria mais do que outros atletas.
As conversas divulgadas incluem trocas entre Rubiales, Messi e Piqué, discutindo estratégias para abordar Ceferin e manter a confidencialidade das negociações. Enquanto as investigações continuam, o nome de Messi, um dos maiores astros do futebol mundial, permanece associado a um escândalo que abala o mundo esportivo.