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Gigante dos tratores confirma onda de demissões após queda de 20% nas vendas

A Deere, renomada fabricante dos tratores John Deere e líder global na venda de máquinas agrícolas, enfrenta um desafio significativo. Em resposta à queda acentuada na demanda e ao aumento dos custos operacionais, a empresa confirmou a iminência de demissões em sua força de trabalho. 

Segundo informações reveladas em uma carta enviada aos funcionários e obtida pela Bloomberg, a Deere estima uma redução de 20% a 25% nas vendas para sua divisão agrícola até o final do ano fiscal de 2024. Esse declínio é parte de uma tendência mais ampla, com a indústria como um todo prevendo uma diminuição entre 10% e 20%, dependendo da região. 

No Brasil, o impacto é tangível. Em fevereiro deste ano, a fábrica da John Deere em Horizontina, Rio Grande do Sul, tomou a decisão de pausar temporariamente a produção de máquinas agrícolas. A medida foi uma resposta direta a episódios recentes de demissões em massa, que afetaram mais de 450 funcionários em diversas unidades da empresa no país.

Negociações estão em andamento com os sindicatos para implementar o lay off, uma tentativa de evitar demissões adicionais que poderiam atingir cerca de 300 trabalhadores. A suspensão temporária da produção visa ajustar a taxa diária de produção, com a expectativa de retomada das operações em um prazo de três a quatro meses.

Essa onda de demissões reflete as revisões das perspectivas financeiras da empresa, anunciadas no início de maio. Com a renda agrícola em declínio, os agricultores têm menos recursos para investir em novas máquinas, impactando diretamente as vendas da John Deere.

À medida que a empresa se adapta a esse cenário desafiador, o destino de muitos funcionários permanece incerto, enquanto a Deere busca equilibrar suas operações em um mercado em constante mudança.

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