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Funcionária demitida entrou na Justiça contra posto de gasolina e no fim precisará pagar R$ 100 mil

Uma ex-funcionária de um posto de gasolina em Anápolis, cidade a 55 km de Goiânia, passou por uma reviravolta inesperada ao entrar na Justiça em abril de 2024. A ex-gerente buscava indenização após sua demissão, mas acabou sendo condenada a pagar R$100.252,00 ao posto de gasolina, que a acusou de desvio de dinheiro.

Inicialmente, a ex-funcionária alegou acúmulo de função, danos morais e assédio moral por ser suspeita de desvio de dinheiro. Ela solicitava uma indenização de R$87.996,36. No entanto, o posto de gasolina realizou uma auditoria, que revelou um desvio total de R$227 mil. Segundo a empresa, a ex-gerente era a única pessoa com acesso ao sistema de controle financeiro, o que a tornava responsável pelo desvio.

A defesa da ex-funcionária negou as acusações, alegando que a perícia não identificou a autoria do desvio. Porém, durante o processo, a perícia judicial encontrou indícios de um desvio de cerca de R$242 mil ao longo de dois anos. Com essa descoberta, a dinâmica do caso mudou completamente.

O juiz responsável pelo processo propôs uma reunião entre os advogados das partes para buscar um acordo. O entendimento estabeleceu que a ex-funcionária pagaria ao posto de gasolina a quantia de R$100.252,00 em parcelas de meio salário-mínimo por mês. Com o salário-mínimo atual em R$1.412, a ex-funcionária pagará R$706 por mês até 2036.

O desfecho da disputa legal trouxe um resultado amargo para a ex-funcionária, que, além de não receber a indenização esperada, ficou com uma dívida significativa a ser paga ao longo dos próximos anos.

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