A ex-presidente Dilma Rousseff assumiu em 2023 a presidência do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), conhecido como Banco dos Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ela ficará no cargo até 6 de julho de 2025, completando o mandato de seu antecessor, Marcos Troyjo, indicado por Jair Bolsonaro em 2020.
Criado em 2015 e sediado em Xangai, China, o NBD compete com o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. A instituição é uma fonte de empréstimos, financiamentos e assistência técnica para projetos dos países membros e outras nações em desenvolvimento.
A cerimônia formal de posse será realizada quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva remarcar sua viagem à China, adiada devido a uma pneumonia. Enquanto isso, Dilma já tomou posse em uma cerimônia privada.
Indicada por Lula em fevereiro de 2023, Dilma iniciou a transição no mês seguinte. A presidência do NBD é rotativa a cada cinco anos entre os sócios-fundadores.
O salário de Dilma na nova função deve ser de aproximadamente R$290 mil por mês. Em 2021, o NBD gastou US$4 milhões com salários e benefícios da presidência e das cinco vice-presidências.
Desde 2019, os empréstimos concedidos pelo NBD aumentaram significativamente. Em 2022, os valores chegaram a US$32 bilhões. O Brasil teve nove projetos aprovados, recebendo US$6 bilhões em empréstimos. O maior financiamento, de US$1,2 bilhão, foi destinado ao projeto de infraestrutura sustentável do BNDES. No total, o NBD aprovou 98 financiamentos, somando US$32,8 bilhões.