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Está chovendo ouro na Antártida e situação atrai interessados

Na Antártida, um fenômeno peculiar tem despertado a curiosidade de especialistas e caçadores de tesouros. O Monte Érebo, um vulcão ativo localizado na Ilha Ross, está fazendo chover ouro do céu. Diariamente, ele libera cerca de 80 gramas de ouro cristalizado, com um valor estimado em R$ 32 mil.

Essa incomum “chuva de ouro” é resultado da localização única do Monte Érebo, parte do Anel de Fogo do Pacífico, onde a crosta terrestre é mais fina, permitindo que o magma flua com facilidade para a superfície. O ouro é transportado pelo magma do interior da Terra e cristaliza à medida que sobe. As partículas de ouro se dispersam pelo ar, viajando até mil quilômetros da cratera.

Além de ouro, o Monte Érebo emite regularmente colunas de gás e vapor, lançando ocasionalmente rochas. A atividade contínua e o isolamento geográfico tornam o vulcão um desafio para pesquisas mais detalhadas. O Observatório da Terra da NASA observa que a região sofre com uma escassez de estudos consistentes, tornando a coleta de dados limitada.

O vulcão é um dos poucos na Terra que possui um “lago de lava” em uma de suas crateras, permanecendo em erupção contínua desde 1972. A presença desse lago indica condições especiais que evitam o congelamento da superfície.

Contudo, o Monte Érebo também é conhecido por um evento trágico. Em 1979, o voo 901 da Air New Zealand caiu em sua encosta, matando todas as 257 pessoas a bordo. A tragédia ocorreu devido a um erro na rota de voo e à não observância da altitude mínima de segurança.

Apesar dos riscos, a promessa de ouro atraí pesquisadores e curiosos. A busca por respostas sobre a origem do ouro e a dinâmica do vulcão continua, tornando o Monte Érebo um lugar onde ciência e exploração se encontram.

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