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É possível que escândalos como da 123 milhas se repita?

Em 2023, os maiores escândalos empresariais envolveram a Americanas e a 123 Milhas, levando a investigações parlamentares (CPIs). No entanto, questiona-se a eficácia da intervenção política, já que os danos financeiros substanciais já ocorreram.

No caso da Americanas, há milhares de prejudicados, incluindo nove mil funcionários demitidos. Já na situação da 123 Milhas, pelo menos 700 mil clientes foram afetados, com o número total podendo ultrapassar um milhão.

Nesse contexto, como foi possível uma situação como essa chegasse em um nível crítico e ainda se desenvolveram sem detecção e sem intervenção do governo para proteger consumidores? Essa são as inúmeras dúvidas.

Caso: 123 milhas

Para responder à questão, na realidade, não se trata de negligência, mas sim da maneira como o Brasil opera em termos de sua legislação e sistema de justiça. Permitimos que empresas com novos modelos de negócios iniciem suas operações sem a imposição de regulamentações que abordem adequadamente seus impactos, o que também ocorreu no caso dos entregadores de aplicativos.

Nesse caso, é essencial encontrar um equilíbrio que promova a inovação sem permitir excessos. Deve-se incentivar a iniciativa privada, mas não às custas do interesse público. Embora seja um desafio, essa busca por equilíbrio é urgente.

Relembre o que aconteceu com a 123 milhas

A agência de viagens 123 Milhas suspendeu pacotes e emissão de passagens da sua linha promocional para embarques de setembro a dezembro de 2023, citando fatores econômicos adversos, como alta demanda por voos e taxas de juros elevadas. A empresa assegurou que a decisão não afetaria seus outros produtos e ofereceria reembolsos em vouchers com correção monetária para os clientes afetados.

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