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Capital de estado brasileiro é indicada como ideal para escapar de uma guerra nuclear

Um antigo artigo da cientista Caroline Bird, intitulado “Nine Places to Hide”, ressurgiu trazendo à tona uma peculiar indicação: Belo Horizonte, a capital do estado de Minas Gerais, como um dos nove lugares recomendados para se refugiar em caso de um desastre nuclear.

Datado de 1962, período marcado pela intensa tensão da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, o artigo foi produzido em meio ao receio global de uma possível guerra nuclear de larga escala. 

Com o mundo ainda lidando com o impacto das bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945, a perspectiva de uma nova devastação nuclear pairava sobre a consciência coletiva.

O que diz a obra?

Na obra, a pesquisadora classifica as áreas em três níveis de risco. No primeiro nível estavam as grandes cidades e os pontos conhecidos das principais forças de ataque.

No segundo, áreas com maior perigo devido à precipitação radioativa local intensa, onde, a sobrevivência era possível mediante precauções adequadas. 

E no terceiro, as áreas de perigo moderado, onde a probabilidade de um ataque atômico era baixa, mas não inexistente, devido a interesses militares.

A capital de Belo Horizonte

A inclusão de Belo Horizonte na lista pode parecer inusitada à primeira vista, especialmente para os habitantes contemporâneos da cidade, mais familiarizados com sua reputação gastronômica, seus bares animados e a hospitalidade de seu povo. 

Contudo, reflete um período histórico de incerteza global, no qual até mesmo locais distantes e aparentemente pacíficos eram considerados em planos de contingência para sobrevivência em caso de uma tragédia de proporções catastróficas.

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