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Brasil importará 1 milhão de toneladas de arroz após Lula esquecer de encher o estoque

O governo brasileiro anunciou a autorização para a importação de até um milhão de toneladas de arroz devido à ausência de estoques públicos do produto. Essa medida foi tomada após quase um ano desde que o presidente Lula prometeu retomar a formação desses estoques.

Os estoques públicos de alimentos, mantidos desde os anos 1960, foram zerados em dezembro de 2022. Essas reservas, essenciais para controlar preços e garantir abastecimento em emergências, foram gradativamente esvaziadas ao longo da última década.

Atualmente, não só o arroz, mas outros itens como feijão, trigo e café também carecem de reservas, segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

A decisão de importar arroz surge em meio às cheias no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional do grão, como forma de evitar uma alta nos preços. No entanto, economistas apontam a falha do Estado em manter os estoques públicos, que poderiam ter sido utilizados para distribuir alimentos às populações afetadas pelas enchentes e reduzir a necessidade de importação emergencial.

A política de estoques públicos vinha sendo negligenciada nos últimos governos, resultando na redução das reservas de arroz de um milhão de toneladas para apenas 25 mil no governo Bolsonaro. A gestão anterior ainda vendeu o que restava e fechou 27 armazéns, diminuindo a capacidade de estocagem da Conab em 500 mil toneladas.

Apesar da intenção do governo Lula em retomar a formação de estoques, até agora só o milho teve reposição. A Conab justifica a ausência de reposição de estoques de arroz devido ao preço, que não alcançou o valor mínimo estabelecido por lei para a compra do produto.

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