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Banco Central se pronuncia e fala sobre o fim do papel moeda

Em um evento sobre blockchain realizado hoje no Rio de Janeiro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a instituição não pretende abolir o uso de papel moeda no Brasil. Campos Neto destacou a importância de manter essa opção, especialmente em países emergentes, onde uma parcela significativa da população ainda depende do dinheiro em espécie.

“Ainda temos um porcentual grande da classe D e E que recebe o salário em papel moeda e que não tem conta em banco, mas o Pix está fazendo com que isso mude, as pessoas estão cada vez abrindo mais contas em banco”, disse o presidente do BC.

Ele explicou que a falta de cédulas não está relacionada à falta de dinheiro, mas que em países emergentes há um histórico de situações em que a ausência de cédulas é associada a uma corrida bancária. Para mitigar esse problema, a nota de R$ 200 foi criada.

Avanços no Drex

Durante o evento, Campos Neto também comentou sobre o progresso do Drex, a moeda digital do Banco Central. Segundo ele, a instituição está próxima de encontrar uma solução que permita a escalabilidade do sistema, mantendo a privacidade dos usuários. “Eu acho que a gente vai ter notícias positivas nos próximos meses”, afirmou.

O presidente do BC enfatizou que, para o avanço do Drex, é essencial desenvolver um sistema escalável com soluções de privacidade, programabilidade e descentralização. Atualmente, o piloto da moeda digital está em sua segunda fase.

Campos Neto reforçou o compromisso do Banco Central com a transparência e a prevenção de vazamentos de informações, assegurando que a instituição está trabalhando para garantir a segurança e a confiança no sistema financeiro.

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