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91% das fábricas do Rio Grande do Sul estão debaixo d’água

As recentes enchentes que assolaram o estado do Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição no setor industrial. De acordo com a Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), nada menos que 91% das fábricas gaúchas foram afetadas.

Uma situação de calamidade pública foi decretada em 441 dos 497 municípios do estado. Empresas situadas em áreas inundadas estão com suas operações paralisadas, enquanto aquelas em regiões não afetadas enfrentam desafios logísticos e de acesso aos funcionários.

O impacto econômico é significativo. Os municípios atingidos respondem por pelo menos 83% do recolhimento de ICMS, a principal fonte de arrecadação do estado. Além disso, o Rio Grande do Sul representa 6% do PIB brasileiro, o que pode significar um potencial impacto nacional.

Diante desse cenário, as empresas buscam medidas de mitigação, incluindo a possibilidade de adotar estratégias semelhantes às utilizadas durante a pandemia de Covid-19, como antecipação de férias e compensação de dias não trabalhados.

Os relatos dos empresários são de preocupação e incerteza. Muitos enfrentam dificuldades para calcular o tamanho do prejuízo e temem pela sobrevivência de seus negócios. A impossibilidade de retomar as operações normais devido à inundação das fábricas aumenta a apreensão.

Diante desse quadro, a Fiergs está agendando uma reunião com o governo federal para apresentar uma série de demandas emergenciais. Entre elas, destaca-se a necessidade de suspensão de impostos industriais por três anos e financiamentos diretos do BNDES às empresas afetadas, visando proporcionar um alívio financeiro durante esse período crítico.

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