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Revelado quanto teria custado a construção das pirâmides do Egito

Você certamente já ouviu falar sobre as pirâmides do Egito, certo? Grandes construções feitas a milhares de anos, e também deve imaginar qual é o preço dessas grandes construções. A pedido do jornal britânico Daily Mirror, a consultoria HomeAdvisor se encarregou de saber quando custaria para fazer essas grandes construções atualmente, e o preço é alto, viu?

Se hoje já seriam construções milionárias e quase impossíveis, imagine em séculos remotos em que essas pirâmides foram construídas, e se tornaram referência para muitos arquitetos em todo o mundo.

Quais são os preços de grandes construções?

Conforme as informações adquiridas, a Pirâmide de Gizé, grande pirâmide Egípcia, construída no ano de 2.500 a.C., custaria hoje R$ 2,7 bilhões, sendo R$ 2,4 bilhões apenas em materiais (pedra de calcário). Do valor, R$ 130 milhões iriam para mão-de-obra.

Ainda, você já deve ter escutado falar do famoso Coliseu, um dos pontos turísticos mais famosos de Roma, que foi construído 80 d.C. Nos dias atuais, a obra custaria ao todo R$ 1,1 bilhão. Só em pedras para levantá-lo, seriam gastos R$ 502 milhões.

Além disso, a Torre Eiffel, famosa estrutura em Paris, levou dois anos para ficar pronta, em 1889. Na época, custou US$ 36 milhões. Segundo correção monetária, hoje ela custaria alguns milhões a menos, no total R$ 96 milhões.

Por fim, o Cristo Redentor é uma estrutura importante para o Brasil, e um dos cartões-postais do Rio de Janeiro, foi inaugurado em 1931, e a obra demorou cinco anos para ficar pronta, a obra custou R$ 775 mil. Hoje, ela custaria mais de R$ 3 milhões.

Como foram construídas as pirâmides do Egito?

A lógica sugere que essas monumentais obras de engenharia deveriam ser erguidas perto de corpos d’água para facilitar o transporte de materiais e mão de obra. 

No entanto, as pirâmides estão situadas a quilômetros do Rio Nilo, sem qualquer fluxo de água nas proximidades. Este mistério, que há muito desafiava os estudiosos, parece ter sido finalmente resolvido.

Uma colaboração entre pesquisadores dos Estados Unidos, Austrália e Egito revelou a existência de um antigo braço do Nilo, denominado Ramo Ahramat, que margeava 31 pirâmides construídas durante o Antigo Império egípcio, entre 2.649 e 2.130 a.C. 

O estudo, publicado na revista Communications Earth & Environment do prestigiado grupo Nature, lança luz sobre como essas estruturas colossais foram logisticamente possíveis.

“O presente trabalho permitiu a detecção de segmentos de um antigo ramo principal do Nilo que corre ao pé do Platô do Deserto Ocidental, onde se encontra a grande maioria das pirâmides do Antigo Egito”, destacam os pesquisadores no estudo. 

A descoberta foi possível graças ao uso de dados de imagem de satélite, antigos mapas e estudos geofísicos do solo profundo, que ajudaram a investigar a estrutura e os sedimentos abaixo da superfície do Vale do Nilo próximo das pirâmides.

O Ramo Ahramat, cujo nome significa pirâmide em árabe, media 64 quilômetros de extensão e variava entre 2 e 8 metros de profundidade, com uma largura entre 200 e 700 metros. 

Estas dimensões são surpreendentemente semelhantes às do atual curso do Nilo, sugerindo que este canal era perfeitamente adequado para o transporte dos enormes blocos de pedra usados na construção das pirâmides.

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