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Qual o futuro da nova taxa Selic? Prepare o bolso!

Em breve, haverá uma nova reunião do COPOM para determinar a nova taxa Selic. A questão em destaque é se a redução de 0,5%, amplamente antecipada pelo mercado, será oficialmente ratificada.

Infelizmente, não é possível prever o resultado dessa reunião. No entanto, foi elaborado uma análise simples e objetiva dos dois cenários mais prováveis: a queda de 0,5% na Taxa Selic e a manutenção da Taxa Selic. A análise se baseará em três exemplos relevantes para aqueles que buscam rendimentos com juros: Fundos Imobiliários, Renda Fixa e Investimentos em Imóveis.

CENÁRIO COM QUEDA DE 0,5% NA TAXA SELIC

Se a confirmação ocorrer, o impacto direto se refletirá nas taxas aplicadas aos financiamentos imobiliários. Com um aumento na liquidez do mercado, é esperado que haja um aumento na negociação de imóveis, o que pode resultar em um aumento nos preços.

Essa mesma análise se aplica aos Fundos Imobiliários que têm imóveis em seu portfólio (conhecidos como Fundos de Tijolos). Nestes casos, os imóveis dentro do Fundo tendem a se valorizar, potencialmente aumentando o preço das cotas do fundo e, consequentemente, enriquecendo os cotistas.

Por outro lado, as aplicações em Renda Fixa tendem a gerar menos retorno para seus investidores, uma vez que as aplicações vinculadas ao CDI começarão a render menos devido à redução da SELIC. Esse raciocínio também se aplica aos Fundos Imobiliários que consistem em títulos de renda fixa. Eles provavelmente gerarão menos aluguel para os participantes e podem perder valor de mercado.

É importante ressaltar que todas essas projeções de mercado podem ser contrariadas se a SELIC se mantiver no seu patamar atual de 13,25%.

MANUTENÇÃO DA TAXA SELIC EM 13,25%

Apesar do cenário, a queda da SELIC não significa necessariamente uma inversão completa das expectativas. Os imóveis devem manter preços estáveis, sem um aumento expressivo de demanda. Isso pode tornar uma oportunidade para adquirir imóveis, especialmente se a SELIC continuar em uma tendência de queda, apesar de não ter diminuído em agosto. Fundos imobiliários, tanto de tijolos quanto de papel, podem manter seus preços, permitindo que os investidores mantenham suas posições por mais tempo.

Investimentos em Renda Fixa, especialmente aqueles vinculados à SELIC, ainda podem gerar bons resultados, beneficiando a carteira a médio prazo. No entanto, parece que o ciclo de alta das Rendas Fixas está se aproximando do fim. Aproveitar esse momento para posições de longo prazo pode resultar em retornos significativos em um cenário de inflação controlada.

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