Nesta quinta-feira (22), o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, tomou posse. Com sua chegada, a próxima mudança na composição da Suprema Corte está prevista para 2028, seguindo as regras de aposentadoria compulsória que determinam a saída dos ministros aos 75 anos. Luiz Fux será o primeiro a deixar o cargo, ao completar a idade máxima em abril de 2028.
Após a saída de Fux, a próxima vaga será aberta em abril de 2029, com a aposentadoria da ministra Cármen Lúcia. Essas mudanças pontuais indicam que a composição do STF permanecerá estável na maior parte da próxima década. A aposentadoria de Gilmar Mendes em dezembro de 2030 será a terceira mudança significativa na Corte.
As aposentadorias dos ministros do STF seguem uma ordem clara baseada na idade. Edson Fachin deixará o tribunal em fevereiro de 2033, seguido por Luís Roberto Barroso em março do mesmo ano. Estas saídas, previstas em um curto intervalo de tempo, marcarão um período de renovação na Corte.
No longo prazo, outros ministros também têm suas aposentadorias definidas. Dias Toffoli deverá se aposentar em novembro de 2042, seguido por Flávio Dino em abril de 2043. Alexandre de Moraes deixará o STF em dezembro de 2043. Nunes Marques e André Mendonça se aposentarão em 2047, em maio e dezembro, respectivamente.
Cristiano Zanin, o mais jovem dos ministros atuais, com 48 anos, terá a mais longa permanência prevista, até novembro de 2050. A entrada de novos ministros ao longo dos anos garantirá uma continuidade e renovação gradual na Suprema Corte do Brasil, mantendo o equilíbrio e a estabilidade da instituição.
