No Rio de Janeiro, uma mulher foi presa em flagrante ao tentar fazer um empréstimo de R$17 mil em nome de um idoso morto. Érika de Souza Vieira Nunes levou o cadáver à agência bancária do Itaú, em Bangu, alegando ser cuidadora e sobrinha da vítima. Os funcionários desconfiaram da situação, filmaram e acionaram as autoridades, que investigam o caso por furto mediante fraude ou estelionato.
Esse não é um incidente isolado. Em Goiânia, em março de 2021, uma mulher tentou sacar os benefícios do ex-marido falecido em uma agência do Bradesco. O gerente suspeitou da situação e chamou a polícia, constatando-se o óbito do homem. No mesmo ano, em Campinas, uma mulher levou um idoso morto em uma cadeira de rodas até uma agência bancária para a prova de vida e tentativa de sacar sua aposentadoria.
A prática de levar cadáveres a bancos para fraudar benefícios ou obter dinheiro não é apenas bizarra, mas também criminosa. O caso no Rio de Janeiro ganhou destaque nacional, evidenciando a ousadia e falta de escrúpulos de alguns indivíduos em buscar ganhos ilícitos.
A segurança bancária tem sido reforçada para identificar e prevenir essas tentativas de fraude, mas é crucial que a população também esteja atenta e denuncie qualquer atividade suspeita. A colaboração entre instituições financeiras e autoridades policiais é fundamental para combater esse tipo de crime.