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INSS atinge mais de 40 milhões de beneficiários, porém menos de 4 mil recebem no mínimo o teto

O INSS alcançou um marco significativo em maio deste ano, com mais de 40 milhões de beneficiários registrados. Este número representa uma ampla gama de aposentados, pensionistas e outros segurados que dependem dos auxílios previdenciários no Brasil.

A grande maioria dos beneficiários, cerca de 70% do total, recebe quantias que não ultrapassam um salário mínimo nacional, fixado em R$1.412. Isso corresponde a aproximadamente 28 milhões de pessoas que dependem dos pagamentos previdenciários para sua subsistência mensal.

Em contrapartida, apenas uma pequena fração dos segurados, precisamente 3.841 indivíduos, recebe benefícios no valor máximo estabelecido pelo INSS, que foi ajustado para R$7.786,02 neste ano. Esse grupo inclui não apenas aqueles que atingem o teto, mas também aqueles que recebem valores superiores devido a condições específicas como aposentadorias por invalidez severa ou salários-maternidade elevados.

Alexandre Triches, diretor do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), explicou que a legislação previdenciária permite exceções para que certos beneficiários recebam quantias acima do limite estipulado. Situações como aposentadorias por incapacidade permanente com adicional de 25% e salários-maternidade que superam o teto são contempladas nessas exceções.

Esses dados refletem a complexidade e a diversidade dos beneficiários do INSS no Brasil, evidenciando a necessidade de políticas previdenciárias que atendam às diferentes realidades econômicas e de saúde dos cidadãos brasileiros.

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