O goleiro Bruno, campeão brasileiro pelo Flamengo em 2009, estava em alta no mercado europeu e era cotado para ser o provável substituto de Dida no Milan em 2010. No entanto, seus planos foram drasticamente interrompidos devido à sua prisão.
Bruno revelou que tinha um pré-contrato assinado com o clube italiano, que previa um salário de R$ 500 mil mensais. “Me f…, tinha um pré-contrato assinado com o Milan e perdi tudo. O patrocinador cancelou, o Flamengo suspendeu o contrato”, lamentou o jogador.
Kia Joorabchian, empresário de Bruno na época, estava à frente das negociações que levariam o goleiro ao Milan. As qualidades técnicas de Bruno, como sua agilidade, explosão muscular, reflexos apurados e habilidade para jogar com os pés, eram amplamente reconhecidas. Ele também se destacava como cobrador de faltas e pênaltis.
Além do Milan, o Zenit da Rússia também demonstrou interesse no goleiro. No entanto, Bruno havia acertado salários de R$ 500 mil mensais com o clube italiano. A Olimpikus, patrocinadora do jogador, cancelou o patrocínio assim que as investigações do Caso Eliza Samúdio começaram.
Poucos dias antes de ser preso, Bruno assinou o pré-contrato com o Milan, que incluía, além dos salários, luvas no valor de R$ 4,2 milhões pela transferência. Estima-se que, com um contrato de cinco anos, o goleiro poderia ter ganho aproximadamente R$ 30 milhões até 2015, quando completaria 30 anos.
