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Especialista diz que fenômeno La Niña pode durar anos após mudanças no clima

Especialistas alertam que o fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico, pode persistir por anos devido às mudanças climáticas globais. Apesar de apresentar pouca variação em sua intensidade, o La Niña poderá ser prolongado, intensificando os impactos das alterações ambientais.

A manifestação do La Niña ocorre quando os ventos alísios se fortalecem, deslocando águas quentes superficiais do oceano Pacífico e promovendo seu resfriamento. Este processo não apenas contrasta com o El Niño, que aquece essas mesmas águas, mas também influencia diretamente o clima global.

No Brasil, os efeitos do La Niña são significativos e variados. A região Sul enfrenta secas severas, enquanto o Norte experimenta chuvas intensas, afetando também partes do Nordeste. Localmente, o fenômeno pode até aumentar as temperaturas no Sul, devido à maior incidência de radiação solar.

A interação entre o La Niña e as mudanças climáticas globais é crucial. Especialistas observam que, embora a intensidade do La Niña não varie muito, o aquecimento global pode prolongar sua duração. Um exemplo recente foi o La Niña entre 2020 e 2022, que causou danos significativos ao agronegócio no Sul do Brasil, estimados em mais de 70 bilhões de reais.

Diante desse cenário, espera-se que os extremos climáticos se tornem mais frequentes e intensos nas bordas norte e sul do Brasil, enquanto o centro do país tende a ser mais influenciado pelo aquecimento global contínuo, indicando uma nova realidade climática sem os períodos de neutralidade clássicos.

Essas análises reforçam a necessidade de medidas adaptativas e de mitigação para enfrentar os desafios iminentes que o La Niña prolongado pode trazer para diferentes regiões do país e do mundo.

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