Na última sexta-feira (3), o Banco Central trouxe uma notícia auspiciosa para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo dados revelados pela Secretaria de Previdência Social, a taxa média de juros do empréstimo consignado atingiu 22,24% ao ano em março de 2024, marcando o menor índice desde novembro de 2021, quando registrava 21,3% ao ano.
A queda significativa nas taxas de juros não é somente um indicador isolado, mas sim o reflexo de uma série de políticas econômicas e decisões estratégicas. Em grande parte, essa redução é atribuída à queda da taxa Selic, referência nacional para os juros, mantida pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Quais são os impactos?
Essa correlação direta entre a taxa básica de juros do país e as condições de crédito evidencia o impacto das políticas macroeconômicas na vida dos consumidores finais, especialmente aqueles dependentes de rendas fixas, como os beneficiários do INSS.
Contudo, os benefícios vão além do indivíduo. A redução das taxas de juros do empréstimo consignado também exerce um papel catalisador na economia em larga escala.
Com juros mais acessíveis, há um estímulo ao consumo e à circulação de capital, potencialmente impulsionando a recuperação econômica e a criação de empregos.
Além disso, a diminuição do custo do crédito cria um ambiente mais favorável para a obtenção de empréstimos, beneficiando não apenas os cidadãos, mas também fortalecendo o sistema financeiro como um todo.