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Como a prova de vida do INSS está sendo feita agora?

O INSS implementou uma mudança significativa em seu processo de prova de vida para aposentados e pensionistas a partir de janeiro deste ano. Agora, os segurados não precisam mais se dirigir ao banco onde recebem seus benefícios para cumprir essa obrigação, graças a um sistema de verificação que utiliza o cruzamento de dados de diversas fontes.

Antes da alteração, a prova de vida era um procedimento presencial, exigindo que aposentados e pensionistas se deslocassem fisicamente ao banco onde recebiam seus pagamentos. Agora, essa obrigação foi substituída por um processo mais eficiente e menos oneroso para os beneficiários.

A própria Previdência Social se tornou responsável pela prova de vida. Agora, para verificar se os segurados estão vivos, o INSS utiliza uma ampla base de dados e cruza informações de várias fontes, eliminando a necessidade de comparecimento presencial.

Entre as fontes de informações utilizadas, destacam-se a declaração do Imposto de Renda, atualizações no CadÚnico, o aplicativo Meu INSS, a participação em eleições e solicitações de empréstimos consignados, entre outros. Além disso, o INSS coleta dados em níveis federal, estadual e municipal, tornando o processo de verificação ainda mais abrangente.

Outras ações também são verificadas, como a emissão e atualização de documentos, incluindo CNH, Carteira de Trabalho e Previdência Social e Carteira Nacional de Identificação. Atendimento presencial nas agências do INSS e o uso da biometria no pagamento do benefício previdenciário também contribuem para a validação da prova de vida.

Caso o INSS não identifique nenhuma das ações que comprovem a situação do segurado, este será notificado. As notificações podem ser feitas pelo banco, pelo aplicativo Meu INSS ou pela Central de Atendimento 135. Importante ressaltar que não é necessário contratar serviços bancários para cumprir a prova de vida. Uma opção viável é ativar a biometria no banco, que garante um nível mais elevado de segurança, exigindo o reconhecimento facial.

O prazo para a obtenção dos dados no cruzamento é de até 60 dias após a notificação de não efetivação. Essa mudança representa um passo importante na simplificação e modernização dos processos do INSS, tornando a vida dos aposentados e pensionistas mais conveniente, eliminando a necessidade de visitas presenciais frequentes aos bancos.

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