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Briga pela herança deixada pelo tio, ex-presidente do Itaú, de R$ 300 milhões

A morte de Renato Roberto Cuoco, ex-vice presidente de operações do banco Itaú, em 2021, aos 77 anos, desencadeou uma acirrada batalha judicial pelo seu vasto patrimônio estimado em cerca de R$ 300 milhões. O embate, amplamente divulgado pelo jornal O Globo, é motivado pela complexa distribuição da fortuna entre os herdeiros ligados ao banco.

A confusão ganha contornos intrigantes com a falta de um testamento deixado por Cuoco e a ausência de descendentes diretos. Os irmãos Aberto Renato Cuoco e Felipe Renato Cuoco, sobrinhos diretos do executivo e herdeiros do Itaú, receberam a totalidade dos recursos após o falecimento do engenheiro, sendo filhos do irmão de Renato.

Briga pela herança

Entretanto, a situação se complica com a entrada em cena de Andrea Costa Motta Salino, sobrinha por parte da ex-esposa de Cuoco, que buscou na Justiça o reconhecimento de um vínculo de paternidade socioafetiva com o falecido, na tentativa de ser declarada como herdeira. Contudo, uma decisão recente datada de 2023 negou o pedido de Andrea.

Andrea argumenta ter compartilhado momentos significativos de sua infância tanto com os pais biológicos quanto com os tios, incluindo Renato e sua ex-esposa Letizia. Segundo relatos do jornal O Globo, Andrea Salino chegou a trabalhar no Itaú e, a partir de 2000, passou a ser sustentada financeiramente pelo engenheiro.

Quem foi o ex-presidente?

Renato Roberto Cuoco, além de seu papel destacado no banco Itaú, foi um dos responsáveis pela fundação da Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. Sua contribuição também se estendeu à digitalização de obras de mais de dois mil pintores em todo o país, além de ter sido membro da Diretoria Executiva do Itaú Cultural.

O falecimento de Cuoco, após enfrentar dois cânceres, foi apenas o prelúdio para a complexa disputa pela herança que se seguiu. 

Andrea alega, no processo, que os irmãos, como sobrinhos diretos do falecido, se aproveitaram da fragilidade de saúde do tio para benefício próprio.

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