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Brasil possui a terceira maior reserva de Manganês no mundo, produto que deixa o Ouro no chinelo

Em 2024, o manganês emerge como uma estrela no mercado de commodities, ultrapassando o valor do ouro e outras importantes matérias-primas. Segundo a rede Bloomberg, os preços do mineral, essencial na produção de aço e em outras indústrias, quase dobraram desde o início do ano, após um ciclone interromper as exportações de uma das principais minas globais.

Além de fortalecer o aço e reduzir sua fragilidade, o manganês é crucial na fabricação de baterias e ligas de alumínio, evidenciando sua versatilidade. O Ministério de Minas e Energia do Brasil destaca a estratégia nacional em torno desse recurso, com o país detendo a terceira maior reserva mundial, estimada em 111 milhões de toneladas.

As principais áreas de concentração das reservas brasileiras são encontradas em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará, com quantidades menores nos estados do Amapá, Espírito Santo, Bahia e São Paulo, conforme estudos do Serviço Geológico Americano (USGS). Em 2020, o Brasil foi o quinto maior exportador global de manganês, totalizando 1.197 mil toneladas exportadas.

A ascensão do manganês reflete não apenas sua importância econômica crescente, mas também o papel estratégico do Brasil no fornecimento global desse mineral essencial. Com a demanda mundial aquecida e os preços em alta, o país se posiciona como um dos principais players no mercado internacional de mineração.

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